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A Copa Sul-Americana (em espanhol: Copa Sudamericana), cujo nome oficial atual é CONMEBOL Sudamericana, é uma competição continental de clubes de futebol da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) desde 2002. É a segunda mais importante competição da CONMEBOL, apenas atrás da Copa Libertadores da América.

Substituiu, em 2002, as copas Mercosul e Merconorte (1998–2001), sendo que estas substituíram a Supercopa Sul-Americana (1988–1997) e Copa Conmebol (1992–1999).

Até 2010, era patrocinada pela montadora japonesa Nissan, e em 2011 e 2012, pela fabricante de pneus japonesa Bridgestone. Em 2013 e 2014 foi patrocinada pela petroquímica francesa Total.

Após escândalo na CONMEBOL em 2015, a Copa Sul-Americana perdeu patrocinadores, embora tenha sido garantida até 2018 por aumento na cota de participação dos direitos de transmissão ao canal de TV Fox Sports. Em 8 de maio de 2017 a CONMEBOL anunciou a Bumbet, site de apostas, como novo patrocinador premium da entidade para as edições de 2017 e 2018.

Antecessores[]

A primeira tentativa de uma competição secundária a Libertadores foi a Recopa Sul-Americana de Clubes, que teve apenas uma edição oficial (reconhecida em 2005), em 1970, e outra amistosa, no ano seguinte. Visava reunir os terceiros colocados nos campeonatos nacionais (alguns países criaram copas nacionais para indicar o representante), não contando com a presença de Brasil e Colômbia em nenhuma das duas edições.

A Copa CONMEBOL, disputada de 1992 a 1999, é considerada sua precursora pela similaridade dos meios de classificação: os melhores do campeonato nacional que não haviam se classificado para a Libertadores era o critério mais usado, em que pese outras formas de acesso (como viria a ocorrer na Sul-Americana), dependendo do interesse de cada associação; a maior diferença era o número de participantes, apenas 16 ou 18. Com a expansão de clubes e datas e com a participação de times advindos da Libertadores, a Sul-Americana é tida como uma disputa mais desafiadora que a Copa CONMEBOL. Em 2022, entrou oficialmente em pauta a unificação da antiga taça como Copa Sul-Americana.

Durante a vigência da Copa CONMEBOL, ressalva-se, a segunda competição em relevância era a Supercopa Sul-Americana (1988–1997) e, posteriormente, as copas Mercosul e Merconorte (1998–2001). Apesar de anteceder na vaga da Recopa Sul-Americana, a afirmação de que a Supercopa é antecessora da Sul-Americana enfrenta certos limites: era uma competição que reunia os campeões da Libertadores (critério de classificação histórico: direito de participação "eterno" a quem ganhasse ao menos uma), não tendo o formato de torneio secundário moldado pela Copa UEFA, sendo algo próximo de uma "Superliga".

A Copa Mercosul e a Copa Merconorte (1998–2001), que ofuscaram a Copa Conmebol, são tidas como antecessoras imediatas (principalmente aquela, por ter as grandes forças sul-americanas), com as ressalvas de que cada uma só contava com times de cinco países da confederação sul-americana; não davam vaga na Recopa, não tendo havido um jogo unificador com esse intento (a Recopa ficou fora de disputa nesse tempo); não impediam a participação na Libertadores (vide o Palmeiras em 1999, campeão em uma e vice na outra); e de que a participação era por convite. A Merconorte (que reunia equipes de países menos fortes da Conmebol, à exceção talvez da Colômbia) tinha uma forte semelhança com as edições de 2005 a 2008: a presença de times da CONCACAF (mexicanos, estadunidenses e costarriquenhos). O último campeão da Mercosul, San Lorenzo, recebeu vaga para a primeira edição da Sul-Americana, direito não dado ao Millonarios, último campeão da Merconorte.

História[]

Logo Sudamericana

Logotipo com o patrocínio da Nissan (2003–2010).

Logo Sudamericana Novo

Logotipo com o patrocínio da Bridgestone (2011–2012).

LogoCOPA COLOR-POR

Logotipo com o patrocínio da Total (2013–2014).

Em 2002, surgiu a ideia de uma Copa Pan-Americana, uma parceria da CONMEBOL com a CONCACAF, que possuiria 9 times no novo certame: 4 mexicanos, 3 caribenhos/centro-americanos e 2 estadunidenses. Os demais 23 times seriam sul-americanos. O projeto foi adiado para 2003, mas novamente não foi efetivado, quando estabilizou-se um torneio secundário meramente sul-americano, a Copa Sul-Americana, estreada em 2002.

De forma menos incisiva do que o planejado para a Copa Pan-Americana, entre 2005 e 2008 clubes da CONCACAF participaram como convidados. Nesse período jogaram equipes de México, Estados Unidos, Costa Rica e Honduras. Na edição de 2006, Pachuca tornou-se o primeiro clube não sul-americano a vencer uma competição organizada pela CONMEBOL.

Desde sua criação, em 2002, o campeão se classifica para disputar a Recopa Sul-Americana, no ano seguinte, contra o campeão da Copa Libertadores. Até o presente momento, a maior série de conquistas do seu representante no tira-teima é de 2004 a 2006. Desde 2007, o torneio classifica para a disputa, também no ano posterior, da J.League YBC Levain Cup/CONMEBOL Sudamericana Final (nomeada de 2008 a 2018 de Copa Suruga Bank), contra o campeão da Copa da Liga Japonesa, sendo jogada no Japão. A partir da edição de 2010, a CONMEBOL incluiu uma vaga para o campeão da Copa Sul-Americana na edição próxima da Libertadores.

U. de Chile 2011

Ao conquistar a edição de 2011, a Universidad de Chile tornou-se a primeira equipe chilena a vencer a Copa Sul-Americana e com a melhor campanha da competição até hoje.

Claudio Rodriguez

O paraguaio Claudio Morel Rodríguez é o futebolista que mais vezes ganhou a Copa Sul-americana, com conquistas em 2002 (pelo San Lorenzo), 2004 e 2005 (pelo Boca Juniors).

Internacional (2008), Universidad de Chile (2011), São Paulo (2012) e River Plate (2014) foram os únicos campeões invictos na história da Copa; o primeiro com cinco vitórias e cinco empates em dez jogos, o segundo com dez vitórias e dois empates em doze jogos; o terceiro com cinco vitórias e cinco empates em dez jogos e o quarto com oito vitórias e dois empates em dez jogos.

Em novembro de 2011, a CONMEBOL e os representantes das confederações participantes do torneio decidiram pela abertura de mais 8 vagas para a edição de 2012. Os países que até então tinham apenas 3 vagas, passaram a contar com 4 representantes a partir daquela edição, com exceção de Argentina e Brasil (6 e 8 vagas respectivamente, sendo que a CBF perderia duas vagas em 2017). Em 2015 e 2016 teve o seu campeão participando da Supercopa Euroamericana, competição amistosa contra o campeão da Liga Europa da UEFA.

Até o momento, apenas uma vez o vencedor da Sul-Americana venceu a Copa Libertadores do ano seguinte: River Plate, campeão de 2014, na edição de 2015. El Millonario ganharia ainda Recopa e Copa Suruga de 2015, sendo o único a ganhar estas duas taças no mesmo ano. O time também ganhou a amistosa Supercopa Euroamericana, feito não obtido no ano seguinte pelo Santa Fe.

A partir de 2017, passou por uma nova reformulação. Antes disputada apenas no segundo semestre, passou a ocorrer durante toda a temporada em paralelo com a Copa Libertadores, sendo que 12 equipes (dez de 2017 a 2020) eliminadas desta competição antes das oitavas de final são transferidas para a Copa Sul-Americana: os oito terceiros colocados nos grupos e os quatro eliminados na terceira fase preliminar (apenas os dois melhores eliminados de 2017 a 2020). Foi vetada a dupla classificação e a possibilidade de título no mesmo ano das duas competições continentais. Extinguiu-se a fase de disputas nacionais. Desde a Libertadores de 2017, o então campeão da Sul-Americana entrou na fase de grupos, não mais em fase preliminar, tornando-se também uma vaga extra, deixando de retirar a vaga do último classificado pelo nacional.

Antes de 2017, apesar de não ser muito comum, a disputa da Sul-Americana após ter jogado a Libertadores (esta ocorria no primeiro semestre, aquela, no segundo), além do caso do atual campeão, podia ocorrer a depender dos critérios das confederações nacionais. Atlético Nacional disputaria a final de 2016, não ocorrida por razão do acidente no voo da Chapecoense, como campeão da principal competição do continente daquele mesmo ano.

Desde 2019, a final é disputada em jogo único e campo neutro, regra que recebe críticas em razão dos problemas de logística do continente.

Em 2021, a fórmula mudou novamente, não sendo mais apenas mata-mata, passando a ser composta por três fases: uma fase nacional preliminar (de 32 continuam 16, sendo dois de cada país; nessa etapa não jogam times de Brasil e Argentina), a fase de grupos (8 grupos de 4: dos 32 times, 16 vêm da anterior, 6 do Campeonato Argentino, 6 do Campeonato Brasileiro e 4 da eliminação na terceira preliminar da Libertadores) e o mata-mata a partir das oitavas (o primeiro lugar de cada grupo e os 8 que ficaram em terceiro lugar nos grupos da Libertadores).

Em 2023, a primeira fase, antes travada em ida-e-volta, passou a ser em jogo único, com mando de campo definido por sorteio. Após a fase de grupos, ocorre um play-off entre os segundos colados contra os terceiros colados dos grupos da Libertadores. Os vencedores enfrentam os primeiros colados pelas oitavas.

O único time a ser bicampeão consecutivo da competição foi o Boca Juniors (2004, 2005). Um novo time bicampeão, mas de forma interruptiva, só surgiria em 2017, quando Club Atlético Independiente, campeão em 2010, voltou a levantar a taça. Juntos com Athletico Paranaense, vencedor em 2018 e 2021, e Independiente del Valle, em 2019 e 2022, são os maiores campeões. O torneio conta com 17 campeões de 7 países (sendo um da CONCACAF), tendo tido uma sequência de 12 campeões diferentes em 12 anos (2005 a 2016).

No Brasil[]

Chapecoense 2016

A Chapecoense conquistou a Copa Sul-Americana de 2016 de forma póstuma.

A Confederação Brasileira de Futebol não participou da primeira Copa Sul-Americana (2002) alegando problemas de calendário. O torneio não foi muito valorizado pelos grandes clubes brasileiros nos primeiros anos de disputa. Em 2003, a classificação se deu apenas pelo Ranking de Clubes da CONMEBOL. Em 2004 e 2005, envolveu o Ranking e o Campeonato Brasileiro.

Em 2006, 2007 e 2008 foram classificados os sete melhores colocados não classificados para a Libertadores, com exceção do campeão nacional, que também ganhava vaga na Sul-Americana.

De 2009 a 2012 classificavam-se os oito clubes melhores no Campeonato Brasileiro não qualificados para a Libertadores, que na época era reservada aos quatro primeiros colados. A presença do campeão da Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana entre os doze primeiros abria vaga para os próximos mais bem posicionados. A partir de 2010, quando a CONMEBOL atribuiu vaga na Libertadores ao campeão da Sul-Americana, um título da mesma por um brasileiro transformaria o G4 em G3,[47] o que seria aplicado em 2012, mas coincidentemente o São Paulo findou justamente em quarto. Não retirava, porém, a última vaga definida para a Sul-Americana, lembrando-se que de 2003 a 2016 existia na Sula a vaga do então campeão. A partir da Libertadores de 2017, a vaga de campeão da Sul-Americana deixou de diminuir o número de vagas já destinadas para a Libertadores, ganhando o seu país um representante a mais.

Em 2013, o critério de classificação de clubes brasileiros para a Copa Sul-Americana mudou. Os representantes brasileiros eram os perdedores da Copa do Brasil até a terceira fase que tivessem o melhor desempenho na edição do Brasileirão do ano anterior, o que poderia incluir os quatro clubes promovidos da segunda divisão.[49] Tal critério foi utilizado até 2016.

Entre 2014 e 2016 a Copa do Nordeste passou a distribuir uma vaga ao seu campeão na Sul-Americana, desde que os clubes não estivessem na disputa da Copa do Brasil no segundo semestre.[50] Em 2015 e 2016, o campeão da Copa Verde (competição que envolve clubes do Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo) também garantiu uma vaga na competição sul-americana.[51]

Existiam duas fases: a primeira, nacional, eliminava em jogos de ida-e-volta quatro equipes. Na segunda jogava-se com as demais equipes do continente, também em jogos eliminatórios, das oitavas até a final.

Com a reformulação da competição em 2017, o Brasil perdeu duas vagas, passando a contar com seis clubes, e o critério de classificação passou a ser unicamente através das colocações no Campeonato Brasileiro: os seis melhores não classificados para a Libertadores, sendo que os seis primeiros são classificados para esta. A presença de qualificados a Libertadores por outros meios (título de Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana) entre os doze primeiros deixa a vaga para o próximo mais bem colocado.[52] Acabaram as fases nacionais e os clubes brasileiros passaram a enfrentar equipes estrangeiras desde a primeira fase.

No novo formato, adotado desde 2021, os classificados pelos nacionais de Brasil e Argentina entram já na segunda fase (de grupos).

Classificação[]

River-plate-2014-primera-división-sudamericana

River Plate, vencedor da edição de 2014.

A competição é integrada por clubes qualificados graças a critério desportivo, embora até 2009 os clubes argentinos Boca Juniors e River Plate fossem convidados pela AFA independentemente de desempenho técnico.

Em 2017, dez equipes desclassificadas na Copa Libertadores da América ganharam o direito de disputar a Sul-Americana no mesmo ano. O número foi ampliado para doze em 2021. Também em 2017, a CONMEBOL proibiu a classificação de equipes por meio de competições subnacionais, como ocorria no Brasil com os campeões da Copa Verde e da Copa do Nordeste. Além disso, devido a mudança nas datas do torneio, que passou a durar o ano inteiro e coincidir com a Copa Libertadores, extinguiu-se a vaga do atual campeão (que só poderá ganhar novamente se estiver entre as equipes transferidas da Libertadores).

Após as mudanças de 2017 e 2021, a distribuição das vagas pelas confederações se dá da seguinte maneira:

Vagas País Classificação
12
  • Equipes terceiro colocados na fase de grupos Copa Libertadores da América (8)
  • Duas melhores equipes eliminadas na fase preliminar da Copa Libertadores da América (4)
6 Argentina
4 Bolívia
  • Quatro melhores colocados do Campeonato Boliviano não classificados à Copa Libertadores (4)
6 Brasil
4 Chile
  • Perdedor do play-off entre os vice-campeões da temporada (1)
  • Terceiro e quarto lugar do Torneio Apertura do Campeonato Chileno (2)
  • Vice-campeão da Copa Chile (1)
4 Colômbia
  • Vice-campeão da Copa Colômbia (1)
  • Três melhores colocados do Campeonato Colombiano não classificados à Copa Libertadores (3)
4 Equador
  • Quatro melhores colocados do Campeonato Equatoriano não classificados à Copa Libertadores (4)
4 Paraguai
  • Quatro melhores colocados do Campeonato Paraguaio não classificados à Copa Libertadores (4)
4 Peru
  • Quarto lugar do Campeonato Peruano (1)
  • Três melhores colocados não classificados aos play-offs do Campeonato Peruano (3)
4 Uruguai
  • Quatro melhores colocados do Campeonato Uruguaio não classificados à Copa Libertadores (4)
4 Venezuela
  • Vice-campeão da Copa Venezuela (1)
  • Vice-campeão do Torneio Clausura do Campeonato Venezuelano (1)
  • Dois melhores colocados do Campeonato Venezuelano não classificados à Copa Libertadores (2)

Campeões[]

Ano Final Semifinalistas
Campeão Placar Vice-campeão
2002 San Lorenzo 4-0

0-0

Atlético Nacional Bolívar Nacional
2003 Cienciano 3-3

1-0

River Plate Atlético Nacional São Paulo
2004 Boca Juniors 0-1

2-0

Bolívar Internacional LDU de Quito
2005 Boca Juniors 1-1

1-1

4-3 (pen.)

Pumas Universidad Católica Vélez Sarsfield
2006 Pachuca 1-1

2-1

Colo-Colo Atlético Paranaense Toluca
2007 Arsenal de Sarandí 3-2

1-2

América River Plate Millonarios
2008 Internacional 1-0

1-1 (pro)

Junior Barranquilla Chivas Guadalajara Argentinos Juniors
2009 LDU de Quito 5-1

0-3

Fluminense River Plate Cerro Porteño
2010 Independiente 0-2

3-1

5-3 (pen)

Goiás LDU de Quito Palmeiras
2011 Universidad de Chile 1-0

3-0

LDU de Quito Vasco da Gama Vélez Sarsfield
2012 São Paulo 0-0

2-0

Tigre Universidad Católica Millonarios
2013 Lanús 1-1

2-0

Ponte Preta Libertad São Paulo
2014 River Plate 1-1

2-0

Atlético Nacional Boca Juniors São Paulo
2015 Santa Fe 0-0

0-0

3-1 (pen)

Huracán Sportivo Luqueño River Plate
2016 Chapecoense [nota 1] Atlético Nacional San Lorenzo Cerro Porteño
2017 Independiente 2-1

1-1

Flamengo Libertad Junior Barranquilla
2018 Athletico Paranaense 1-1

1-1

4-3 (pen)

Junior Barranquilla Fluminense Santa Fe
Sistema com final em jogo único
Ano Sede da final Final Semifinalistas
Campeão Placar Vice-campeão
2019 General Pablo Rojas Independiente del Valle 3-1 Colón Corinthians Atlético Mineiro
2020 Mario Alberto Kempes Defensa y Justicia 3-0 Lanús Coquimbo Unido Vélez Sarsfield
2021 Centenario Athletico Paranaense 1-0 Red Bull Bragantino Peñarol Libertad
2022 Mario Alberto Kempes Independiente del Valle 2-0 São Paulo Melgar Atlético Goianiense
2023 Domingo Burgueño LDU Quito 1-1

4-3 (pen)

Fortaleza Defensa y Justicia Corinthians
2024 Estádio General Pablo Rojas Racing 3-1 Cruzeiro Corinthians Lanús
  • [nota a] - No dia 5 de dezembro, por solicitação do próprio Atlético Nacional, a CONMEBOL declarou a Chapecoense como a campeã da Copa Sul-Americana de 2016 após reunião virtual do conselho da entidade. A final da competição foi suspensa após o acidente de avião, que levaria a equipe brasileira para o primeiro jogo da decisão, em Medellín, deixar 71 mortos, dentre eles dezenove atletas e dezesseis membros da equipe técnica da Chapecoense, além de oito integrantes da diretoria, 21 jornalistas e sete tripulantes. Assim, o Atlético Nacional foi declarado como vice-campeão e recebeu o prêmio "Centenário da Conmebol ao Fair Play".

Títulos[]

Por clube[]

Clube País Títulos Vices Semifinais
LDU Quito Equador 2 (2009, 2023) 1 (2011) 2 (2004 e 2010)
Boca Juniors Argentina 2 (2004, 2005) 0 1 (2014)
Athletico Paranaense Brasil 2 (2018, 2021) 0 1 (2006)
Independiente Argentina 2 (2010, 2017) 0 0
Independiente del Valle Equador 2 (2019 e 2022) 0 0
São Paulo Brasil 1 (2012) 1 (2022) 3 (2003, 2013 e 2014)
River Plate Argentina 1 (2014) 1 (2003) 2 (2007 e 2015)
Lanús Argentina 1 (2013) 1 (2020) 1 (2024)
Internacional Brasil 1 (2008) 0 1 (2004)
San Lorenzo Argentina 1 (2002) 0 1 (2016)
Santa Fe Colombia 1 (2015) 0 1 (2018)
Defensa y Justicia Argentina 1 (2020) 0 1 (2023)
Cienciano Peru 1 (2003) 0 0
Pachuca México 1 (2006) 0 0
Arsenal Sarandí Argentina 1 (2007) 0 0
Universidad de Chile Chile 1 (2011) 0 0
Chapecoense Brasil 1 (2016) 0 0
Racing Argentina 1 (2024) 0 0
Atlético Nacional Colômbia 0 3 (2002, 2014 e 2016) 1 (2003)
Bolívar Bolívia 0 1 (2004) 1 (2002)
Fluminense Brasil 0 1 (2009) 1 (2018)
Junior Barranquilla Colômbia 0 1 (2018) 1 (2017)
Pumas UNAM México 0 1 (2005) 0
Colo-Colo Chile 0 1 (2006) 0
América México 0 1 (2007) 0
Estudiantes Argentina 0 1 (2008) 0
Goiás Brasil 0 1 (2010) 0
Tigre Argentina 0 1 (2012) 0
Ponte Preta Brasil 0 1 (2013) 0
Huracán Argentina 0 1 (2015) 0
Flamengo Brasil 0 1 (2017) 0
Colón Argentina 0 1 (2019) 0
Red Bull Bragantino Brasil 0 1 (2021) 0
Fortaleza Brasil 0 1 (2023) 0
Cruzeiro Brasil 0 1 (2024) 0
Vélez Sarsfield Argentina 0 0 3 (2005, 2011 e 2020)
Libertad Paraguai 0 0 3 (2013, 2017 e 2021)
Corinthians Brasil 0 0 3 (2019, 2023 e 2024)
Universidad Católica Chile 0 0 2 (2005 e 2012)
Millonarios Colômbia 0 0 2 (2007 e 2012)
Cerro Porteño Paraguai 0 0 2 (2009 e 2016)
Nacional Uruguai 0 0 1 (2002)
Toluca México 0 0 1 (2006)
Argentinos Juniors Argentina 0 0 1 (2008)
Chivas Guadalajara México 0 0 1 (2008)
River Plate Uruguai 0 0 1 (2009)
Palmeiras Brasil 0 0 1 (2010)
Vasco da Gama Brasil 0 0 1 (2011)
Sportivo Luqueño Paraguai 0 0 1 (2015)
Atlético Mineiro Brasil 0 0 1 (2019)
Coquimbo Unido Chile 0 0 1 (2021)
Peñarol Uruguai 0 0 1 (2021)
Atlético Goianiense Brasil 0 0 1 (2022)
Melgar Peru 0 0 1 (2022)

Por país[]

País Títulos Vices Clubes campeões
Argentina 10 6 8
Brasil 5 8 5
Equador 4 1 2
Colômbia 1 4 1
México 1 2 1
Chile 1 1 1
Peru 1 0 1
Bolívia 0 1 0
Paraguai 0 0 0
Uruguai 0 0 0
Venezuela 0 0 0

Participações[]

País Clube Participações
Argentina San Lorenzo 13
Bolívia Bolívar 12
Brasil São Paulo 14
Chile Universidad Católica 14
Colômbia Deportivo Cali 11
Equador LDU Quito 14
Paraguai Libertad 15
Peru Sport Huancayo 9
Uruguai Danubio 12
Venezuela Mineros de Guayana 8

Artilheiros[]

Edição Jogador(es) Clube Gols
2002 Gonzalo Galindo Bolívar 4
Pierre Webo Nacional
Rodrigo Astudillo San Lorenzo
2003 Germán Carty Cienciano 6
2004 Horacio Chiorazzo Bolívar 5
2005 Bruno Marioni Pumas 7
2006 Humberto Suazo Colo-Colo 10
2007 Ricardo Ciciliano Millonarios 6
2008 Alex Internacional 5
Nilmar
2009 Claudio Bieler LDU Quito 8
2010 Rafael Moura Goiás 8
2011 Eduardo Vargas Universidad de Chile 11
2012 Carlos Núñez Liverpool 5
Fábio Renato LDU Loja
Jonathan Fabbro Cerro Porteño
Michael Ríos Universidad Católica
Wason Rentería Millonarios
2013 Enner Valencia Emelec
2014 Carlos Núñez Huachipato
Miler Bolaños Emelec
2015 José Ariel Núñez Olimpia
Miller Bolaños Emelec
Ramón Ábila Huracán
Wilson Morelo Santa Fe
2016 Cecilio Domínguez Cerro Porteño 6
Miguel Borja Atlético Nacional
2017 Felipe Vizeu Flamengo 5
Jhon Cifuentes Universidad Católica
Luis Rodríguez Atlético Tucumán
2018 Nicolás Benedetti Deportivo Cali
Pablo Athletico Paranaense
2019 Silvio Romero Independiente
2020 Braian Romero Defensa y Justicia 9
2021 Agustín Álvarez Martínez Peñarol 10
2022 Bernardo Cuesta Melgar 8
2023 Gonzalo Mastriani América Mineiro 9
2024 Adrián Martínez Racing 10

Maiores goleadores[]

Hernan Barcos

O futebolista argentino Hernán Barcos é o maior artilheiro em todas as edições da Copa Sul-Americana, com 19 gols marcados. Curiosamente ele nunca foi o artilheiro de uma edição anual.

Jogador Gols Partidas disputadas Média de gols Estreia Clubes
Hérnan Barcos 19 32 0.59 2005 Liga de Quito (15), Palmeiras (2), Atlético Nacional (2)
Rodrigo López 16 33 0.48 2006 Libertad (8), América (5), Vélez Sarsfield (3)
Gonzalo Mastriani 15 23 0.63 2018 América Mineiro (9), Athletico Paranaense (3), Barcelona de Guayaquil (2), Boston River (1)
Rafael Moura 14 18 0.78 2006 Corinthians (1), Atlético Paranaense (2), Goiás (8), Figueirense (3)
Rodrigo Mora 13 27 0.48 2008 Defensor Sporting (6), River Plate (7)
Miler Bolaños 33 0.39 2009 Liga de Quito (2), Emelec (11)
Claudio Bieler 12 34 0.35 2007 Liga de Quito (8), Belgrano (4)
Eduardo Vargas 11 13 0.85 2011 Universidad de Chile (11)
Bruno Marioni 14 0.79 2003 Independiente (2), Pumas UNAM (7), Toluca (2)
Braian Romero 10 9 1.11 2020 Defensa y Justicia (10)
Humberto Suazo 12 0.83 2006 Colo-Colo (10)
Wilson Morelo 33 0.30 2007 Santa Fe (7), Colón (3)

Maiores goleadas[]

Estas são as dez maiores goleadas da história da Copa Sul-Americana.

Mandante Placar Visitante Estádio Data Ano
1 Oriente Petrolero 1-10 Fluminense El Tahuichi 26 de maio 2022
2 Defensor Sporting 9-0 Sport Huancayo Centenario 16 de setembro 2010
3 Grêmio 8-0 Aragua Arena do Grêmio 6 de maio 2021
4 LDU Quito 7-0 River Plate Casa Blanca 19 de novembro 2009
5 Sol de América 7-1 Estudiantes de Caracas Luis Alfonso Giagni 31 de maio 2017
Red Bull Bragantino 7-1 Tacuary Nabi Abi Chedid 28 de junho 2023
7 San Lorenzo 6-0 Deportivo Italchacao El Nuevo Gasómetro 20 de agosto 2003
Newell's Old Boys 6-0 San José Marcelo Bielsa 6 de outubro 2010
Cerro Porteño 6-0 Real Potosí Defensores del Chaco 24 de agosto 2016
Universidad Católica 6-0 Melgar Olímpico Atahualpa 21 de maio 2019
Ceará 6-0 General Caballerjo JLM Arena Castelão 17 de maio 2022
Blooming 6-0 Atlético Palmaflor El Tahuichi 9 de março 2023
Athletico Paranaense 6-0 Rayo Zuliano Ligga Arena 9 de abril 2024

Ver também[]

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