A Copa do Brasil de Futebol, conhecida simplesmente como Copa do Brasil, é uma competição nacional de futebol do Brasil. É jogada nos moldes da Copa da Inglaterra, Taça de Portugal, Copa do Rei, Copa da Escócia, entre outras, sempre no formato "mata-mata" (o clube derrotado é eliminado da competição).
Inicialmente a Copa do Brasil foi disputada por 32 clubes, passou a 40 em 1996, o número foi crescendo até chegar em 69 no ano de 2000, vindo a se estabilizar em 64 após 2001, número que se manteve até 2012, disputada pelos 26 estados brasileiros e pelo Distrito Federal. A partir de 2013, passou a ser disputada por 86 equipes, seis delas já classificadas para as oitavas de final. Entre 2017 e 2020 foi disputada por 91 equipes, onze destas já classificadas para as oitavas de final. A partir de 2021, começou a ser disputada por 92 equipes. Em 2023 o principal patrocinador da competição passou a ser a Betano, fazendo com que a competição passasse a ser chamada de Copa Betano do Brasil.
Da edição de 2001 até a de 2012, os clubes que participavam da Copa Libertadores da América não disputavam a Copa do Brasil no mesmo ano, devido a conflito de datas com a competição continental. Sendo assim, o campeão da Copa do Brasil nunca disputava a edição seguinte, uma vez que se classificava para a disputa da Libertadores da América do ano posterior. Porém, com a nova fórmula de disputa, desde 2013 essa competição nacional também conta entre os seus participantes, com os clubes que disputam a principal competição de clubes de futebol do continente americano.
A competição tem transmissão em TV aberta pela TV Globo, na TV fechada pelo SporTV, no Pay-per-view pelo Premiere e pela Amazon Prime Video no streaming. Internacionalmente, é transmitida para os Estados Unidos pelo beIN Sport.
O Cruzeiro é o clube que mais venceu a competição, com 6 títulos, seguido por Grêmio e Flamengo, com 5, Palmeiras com 4, Corinthians com 3 e Atlético Mineiro com 2 títulos. Outros 09 clubes venceram uma edição da competição, sendo portanto 15 o número de clubes campeões. O estado com maior número de títulos é São Paulo, com 11 conquistas. Apenas dois estados, São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram campeões de mais de uma cidade. Em São Paulo foram Jundiaí, Santo André, Santos e São Paulo; no Rio Grande do Sul foram Caxias do Sul e Porto Alegre. Apenas a cidade do Rio de Janeiro teve mais de dois clubes campeões (Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama). Em três oportunidades, o campeão deste torneio foi um time que não estava na primeira divisão do campeonato nacional daquele ano. São eles: Criciúma, em 1991, Santo André, em 2004, e Paulista, em 2005. Em 2 oportunidades, o campeão da Copa do Brasil foi rebaixado à Série B nacional no mesmo ano. Isto aconteceu em 1999, com o Juventude, e em 2012, com o Palmeiras. O caso do Juventude, porém, é bem peculiar, já que no ano seguinte foi criada a Copa João Havelange, e com isso o clube gaúcho disputou a primeira divisão nacional em 2000.
História[]

Troféu da Copa do Brasil disputado entre 1994 e 2000
A Copa do Brasil foi criada para aplacar o descontentamento das federações de estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um "clube grande" durante o ano, após a diminuição do número de participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987, com a criação da Copa União, competição que reunia apenas grandes clubes de futebol do Brasil.
A criação dessa competição então, visava valorizar a maioria dos campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, campeonatos estes que não tinham mais representatividade no Campeonato Brasileiro e voltaram a crescer em importância para os clubes médios e pequenos dessas regiões, por eles terem novamente chances até de chegarem, pelo menos teoricamente, à Copa Libertadores da América.
Entre 1973 e 1986, o Brasileirão contou sempre com a presença de pelo menos um representante de cada federação (normalmente o campeão do ano anterior) que mantivesse um campeonato disputado profissionalmente (os estados com maior força política e econômica tinham um número maior de representantes, também inseridos de acordo com a classificação no campeonato estadual do ano anterior).
O Campeonato Brasileiro chegou a ser disputado por 94 times, em 1979 (em 1986 eram 44).
A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o primeiro gol de sua história foi marcado por Alcindo Sartori, na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Paysandu. O Grêmio foi o seu primeiro campeão, qualificando-se por isso a disputar a Libertadores da América de 1990.
No dia 4 de março de 1991 na Copa do Brasil de 1991, ocorreu a maior goleada da história da competição, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara. O placar do estádio só possuía espaço para registrar um algarismo por clube, por isso parou de contar quando jogo ainda estava 9 a 0.
Na Copa do Brasil de Futebol de 1993, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 (2 de abril) e 9 a 1 (6 de abril) do Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1 no agregado, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.
De 1989 a Copa do Brasil de 1993 o campeão de cada ano ficava com o troféu. A partir de 1994 o clube que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio (após as conquistas de 1994, 1997 e 2001).
Sendo assim, a Copa do Brasil de 2002 foi colocado a disputa um novo troféu, que permaneceu até 2007, mesmo sem nenhum clube conquistar sua posse definitiva.
Ao conquistar a Copa do Brasil de 2003 e o Campeonato Brasileiro de 2003, o Cruzeiro conseguiu o ineditismo à época de se sagrar campeão brasileiro e da Copa do Brasil no mesmo ano, e de quebra ganhou também o Campeonato Mineiro de 2003, feito este que viria a ser repetido somente em 2021, por seu arquirrival o Atlético Mineiro, que venceu a Copa do Brasil de 2021 e o Campeonato Brasileiro de 2021, consagrando-se esta nas tríplice coroas dos dois rivais mineiros.
Na Copa do Brasil de 2006, houve a primeira final entre dois clubes do mesmo estado: Flamengo e Vasco da Gama, e o time rubro-negro venceu a final. A segunda decisão entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2014, e envolveu Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético se sagrou campeão após duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0) sobre o rival. A terceira final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2015, e envolveu o Palmeiras e Santos. O Palmeiras se sagrou campeão após ter perdido por 1 a 0 e ter ganhado por 2 a 1 nas duas partidas, vencendo a posterior decisão por pênaltis pelo placar de 4 a 3. Nesse ano pela primeira vez a Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis.
Ao marcar o gol que resultou na conquista do título da Copa do Brasil de 2007 pelo Fluminense, seu quarto título nessa competição, Roger Machado, que já havia conquistado três Copas do Brasil pelo Grêmio, tornou-se o jogador recordista em conquistas da Copa do Brasil.
A partir de 2008, a Copa do Brasil instituiu uma nova taça, e neste mesmo ano o Sport tornou-se o primeiro, e até agora único clube de fora da Região Sudeste e da Região Sul a conquistar a competição. A Região Norte foi a única que não teve representante em finais até agora.
A exemplo dos anos anteriores, a CBF comissionou ao artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque a criação de uma escultura troféu, dando seguimento à tendência da confederação de presentear os clubes ganhadores dos maiores campeonatos brasileiros com esculturas criadas exclusivamente para os eventos por artistas brasileiros ao invés de usar troféus padronizados.
Em 2010, o Santos estabeleceu um novo recorde de gols em uma única edição da Copa do Brasil: 39 gols ao todo.
A vitória do Grêmio sobre o Atlético Mineiro no jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2016, representou a primeira vez que um clube visitante venceu a partida de ida da Copa do Brasil, isso na 28ª edição da competição.
O número de times participantes variou muito em sua história, sempre classificados pelo resultado das competições das federações estaduais. De 1989 a 1994 participaram 32 times. Número que foi aumentado em 1995 para 36 times, em 1996 para 40 times, e em 1997 para 45 times. Em 1998 foram 42 times participantes. Em 1999 foram 65 times. E em 2000 foram 69 participantes.
De 2001 a 2012 o formato se consolidou com 64 times participantes, sem a participação dos times que participavam da Libertadores da América no mesmo ano, devido ao conflito de datas.
Em 2013, o formato foi novamente ampliado, chegando a 87 times, número que se manteve em 2014 e 2015. Os participantes da Libertadores da América voltaram disputar a Copa do Brasil, entrando no torneio nacional diretamente nas oitavas de final. A CBF apresentou um novo modelo de taça: feito com aço cromado, mede 61cm x 72cm e possui 12 kg. Mais robusta, ela substituiu o troféu em disputa desde 2008. Em 2016 contou com 86 participantes, 91 de 2017 a 2020 e 92 desde 2021.
Em 2019, o Club Athletico Paranaense tornou-se o primeiro clube do estado do Paraná a ser campeão da Copa do Brasil após derrotar o Internacional nos dois jogos disputados, 1 a 0 em Curitiba gol de Bruno Guimarães e por 2 a 1, em pleno Beira Rio.
Um dos artilheiros da Copa do Brasil de 2020 (seis gols), Nenê, atuando pelo Fluminense, tornou-se o jogador mais velho a alcançar a artilharia dessa competição. Com o tetracampeonato também em 2020, o Palmeiras se tornou o primeiro time a ganhar a Libertadores e a Copa do Brasil na mesma temporada, feito esse replicado pela equipe do Flamengo na edição de 2022.
Patrocinadores[]
A Copa do Brasil possui naming rights desde a edição de 2009.
- 2009-2012: Kia Motors (Copa Kia do Brasil)
- 2013: Perdigão (Copa Perdigão do Brasil)
- 2014-2015: Sadia (Copa Sadia do Brasil)
- 2016-2020: Continental (Copa Continental do Brasil)
- 2021-2022: Intelbras (Copa Intelbras do Brasil)
- 2023-: Betano (Copa Betano do Brasil)
Sistema de disputa[]

Modelos de troféus da Copa do Brasil
A disputa da Copa do Brasil de Futebol se dá no sistema "mata-mata", no qual dois times se enfrentam, em dois jogos, no caso da Copa do Brasil, cada equipe tem o mando de campo em uma das partidas. O vencedor, time com maior saldo na soma dos placares, avança para próxima fase, até o jogo decisivo, a Final da Copa do Brasil de Futebol.
Em 1995 foi estabelecido que, nas duas primeiras fases, se o time visitante vencesse por diferença maior ou igual a três gols no jogo de ida, estaria classificado para a fase seguinte. No ano seguinte, foi estabelecido que a diferença necessária para se qualificar como visitante no jogo de ida seria de dois gols.
Critérios de desempate[]
Em caso de empate de pontos (uma vitória para cada time ou dois empates), os critérios de desempate são:
- Saldo de gols.
- Disputa por pênaltis
Formato de 2013 a 2020[]
Desde 2013 a Copa do Brasil passou a ser disputada por 86 equipes, entre os meses de março e novembro. No novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem 10 clubes, que se juntam nas oitavas de final aos 5 clubes que tiverem disputado a Copa Libertadores da América e ao melhor colocado do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A que não se classificou para a Copa Libertadores. Este último pode ser substituído pelo 5º colocado do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A. A partir de 2017 passou a ser disputada por 91 equipes pelas mudanças da Taça Libertadores da América que terá sete ou nove times brasileiros incluindo os campeões da Copa do Nordeste, da Copa Verde, do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B e possivelmente ao campeão brasileiro da Copa Sul-Americana ou do 7º colocado do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A. Neste novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem 5 clubes, que se juntam nas oitavas de final aos 7 ou 9 clubes que tiverem disputado a Copa Libertadores da América mais o campeão da Copa do Nordeste, da Copa Verde, do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B e do campeão brasileiro da Copa Sul-Americana ou do 7º colocado do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A que não se classificou para a Copa Libertadores.
Além disso, a Copa do Brasil definia os representantes brasileiros na Copa Sul-Americana do mesmo ano, sendo que essas vagas vinham a partir de times eliminados na primeira fase, podendo até ter tido incluídos clubes vindos da Série B, considerando os critérios de eliminação, que permitiam essa possibilidade aos quatro primeiros colocados que seriam promovidos da segunda divisão no ano anterior. A partir de 2017 a Copa do Brasil não dará mais vaga para a Copa Sul-Americana.
Novo formato desde 2021[]
Os times da Libertadores e demais "classificados automaticamente" entram na disputa a partir da terceira fase, que é a imediatamente anterior às oitavas, com os demais times precisando vencer duas fases para chegar a essa terceira fase.
Abolição do gol fora de casa como critério de desempate[]
A Confederação Brasileira de Futebol, entidade que organiza o torneio, anunciou, em 1 de dezembro de 2017, que os gols marcados por um clube na partida cujo mando seja de seu adversário não seria mais utilizado como critério para determinar o vencedor, caso a soma dos placares do jogo de ida com o de volta fosse igual, a partida seria decidida nos pênaltis, independentemente do gol marcado fora de seus domínios, e em todas as fases da Copa do Brasil, não somente na final.
Classificação[]
Participantes[]
Com o novo critério de vagas para a Copa do Brasil agora participam 70 representantes das 27 unidades da federação, escolhidos através dos campeonatos estaduais ou de torneios regionais conforme distribuição de vagas para cada unidade da federação (sendo 5 vagas para os dois estados melhores colocados no Ranking Nacional das Federações, do terceiro ao quinto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 4 vagas, do sexto ao décimo quarto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 3 vagas, do décimo quinto ao vigésimo segundo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 2 vagas e do vigésimo terceiro ao vigésimo sétimo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a uma vaga), mais os 10 primeiros colocados do Ranking da CBF, o campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A, o campeão brasileiro da Copa Libertadores da América, o sétimo colocado do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A, ou o campeão brasileiro da Copa Sul-Americana, o campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B, o campeão da Copa do Nordeste e o campeão da Copa Verde.
O campeão da Copa do Brasil conquista o direito de disputar a Copa Libertadores da América. Entre 2001 e 2012, os clubes que se classificam para a Libertadores, tanto pela Copa do Brasil como pelo Campeonato Brasileiro, não podiam participar da Copa do Brasil no mesmo ano em que participavam da competição continental, já que as duas competições tinham muitas datas simultâneas.
A Copa do Brasil é vista como um caminho mais curto para chegar à Copa Libertadores, já que uma equipe somente disputa no máximo 12 partidas.
No dia 31 de maio de 2012, foi confirmada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2013 e anos seguintes. No dia 2 de dezembro de 2016, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2017 e anos seguintes. Em 2020, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2021 e a partir daí, conforme abaixo. A partir de 2024 a competição não terá mais vagas no ranking da CBF as vagas sairão através dos estaduais.
Vagas | Federação | Classificação |
---|---|---|
21 | CBF1 | Vagas fixas (19)
Vagas variáveis (2, os primeiros dentre os 5 abaixo)
|
2 | FFAC |
|
3 | FAF |
|
2 | FAF |
|
2 | FAF |
|
3 | FBF |
|
3 | FCF |
|
2 | FFDF |
|
2 | FES |
|
3 | FGF |
|
3 | FMF |
|
3 | FMF |
|
2 | FFMS |
|
5 | FMF |
|
3 | FPF |
|
2 | FPF |
|
5 | FPF |
|
3 | FPF |
|
2 | FFP |
|
6 | FERJ |
|
2 | FNF |
|
5 | FGF |
|
2 | FFER |
|
2 | FRF |
|
3 | FCF |
|
6 | FPF |
|
2 | FSF |
|
2 | FTF |
|
1 O campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os clubes classificados à Libertadores, o campeão da Série B e os campeões da Copa do Nordeste e Copa Verde disputam a Copa do Brasil a partir da terceira fase. Se nenhum time brasileiro ganhar a Copa Libertadores da América e/ou a Copa Sul-Americana, os sétimo, oitavo e/ou nono colocados da Série A também entram a partir da terceira fase.
2 O campeão pode optar por competir na Copa do Brasil ou na Série D. O vice fica com a vaga que restar.
Campeões[]
- Ver artigo principal: Lista de campeões da Copa do Brasil de Futebol
- Ver artigo principal: Lista dos treinadores vencedores da Copa do Brasil de Futebol
Resultados[]
Por clubes[]
Clube | Títulos | Vices | Semifinais | Total finais | Total TOP 4 |
---|---|---|---|---|---|
Cruzeiro | 6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) | 2 (1998 e 2014) | 3 (2005, 2016 e 2019) | 8 | 11 |
Grêmio | 5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016) | 4 (1991, 1993, 1995 e 2020) | 7 (1996, 2010, 2012, 2013, 2017, 2019 e 2023) | 9 | 16 |
Flamengo | 5 (1990, 2006, 2013, 2022 e 2024) | 4 (1997, 2003, 2004, 2017 e 2023) | 7 (1989, 1993, 1995, 1996, 2014, 2018 e 2021) | 10 | 17 |
Palmeiras | 4 (1998, 2012, 2015 e 2020) | 1 (1996) | 4 (1992, 1997, 1999 e 2018) | 5 | 9 |
Corinthians | 3 (1995, 2002 e 2009) | 4 (2001, 2008, 2018 e 2022) | 3 (1997, 2023 e 2024) | 7 | 10 |
Atlético Mineiro | 2 (2014 e 2021) | 2 (2016 e 2024) | 2 (2000 e 2002) | 4 | 6 |
Fluminense | 1 (2007) | 2 (1992 e 2005) | 3 (2006, 2015 e 2022) | 3 | 6 |
Internacional | 1 (1992) | 2 (2009 e 2019) | 2 (1999 e 2016) | 3 | 5 |
Athletico Paranaense | 1 (2019) | 2 (2013 e 2021) | 0 | 3 | 3 |
Vasco da Gama | 1 (2011) | 1 (2006) | 7 (1993, 1994, 1995, 1998, 2008, 2009 e 2024) | 2 | 9 |
São Paulo | 1 (2023) | 1 (2000) | 5 (2002, 2012, 2015, 2020 e 2022) | 2 | 6 |
Santos | 1 (2010) | 1 (2015) | 3 (1998, 2000 e 2014) | 2 | 5 |
Sport | 1 (2008) | 1 (1989) | 2 (1992 e 2003) | 2 | 4 |
Criciúma | 1 (1991) | 0 | 1 (1990) | 1 | 2 |
Juventude | 1 (1999) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Santo André | 1 (2004) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Paulista | 1 (2005) | 0 | 0 | 1 | 1 |
Coritiba | 0 | 2 (2011 e 2012) | 3 (1991, 2001 e 2009) | 2 | 5 |
Goiás | 0 | 1 (1990) | 3 (1989, 2003 e 2013) | 1 | 4 |
Botafogo | 0 | 1 (1999) | 3 (2007, 2008 e 2017) | 1 | 4 |
Ceará | 0 | 1 (1994) | 2 (2005 e 2011) | 1 | 3 |
Brasiliense | 0 | 1 (2002) | 1 (2007) | 1 | 2 |
Vitória | 0 | 1 (2010) | 1 (2004) | 1 | 2 |
Figueirense | 0 | 1 (2007) | 0 | 1 | 1 |
Náutico | 0 | 0 | 1 (1990) | 0 | 1 |
Remo | 0 | 0 | 1 (1991) | 0 | 1 |
Linhares EC | 0 | 0 | 1 (1994) | 0 | 1 |
Ponte Preta | 0 | 0 | 1 (2001) | 0 | 1 |
15 de Novembro | 0 | 0 | 1 (2004) | 0 | 1 |
Ipatinga | 0 | 0 | 1 (2006) | 0 | 1 |
Atlético Goianiense | 0 | 0 | 1 (2010) | 0 | 1 |
Avaí | 0 | 0 | 1 (2011) | 0 | 1 |
América Mineiro | 0 | 0 | 1 (2020) | 0 | 1 |
Fortaleza | 0 | 0 | 1 (2021) | 0 | 1 |
Por cidade[]
Cidade | Títulos | Clubes |
---|---|---|
São Paulo | 8 | Palmeiras (4), Corinthians (3) e São Paulo (1) |
Belo Horizonte | 8 | Cruzeiro (6) e Atlético Mineiro (2) |
Rio de Janeiro | 7 | Flamengo (5), Fluminense (1) e Vasco da Gama (1) |
Porto Alegre | 6 | Grêmio (5) e Internacional (1) |
Caxias do Sul | 1 | Juventude (1) |
Criciúma | 1 | Criciúma (1) |
Curitiba | 1 | Athletico Paranaense (1) |
Jundiaí | 1 | Paulista (1) |
Recife | 1 | Sport (1) |
Santo André | 1 | Santo André (1) |
Santos | 1 | Santos (1) |
Por Estado[]
Estados | Títulos | Vices | Semifinais |
---|---|---|---|
São Paulo | 11 | 7 | 15 |
Minas Gerais | 8 | 4 | 7 |
Rio de Janeiro | 7 | 9 | 19 |
Rio Grande do Sul | 7 | 6 | 10 |
Paraná | 1 | 4 | 3 |
Pernambuco | 1 | 1 | 3 |
Santa Catarina | 1 | 1 | 2 |
Goiás | 0 | 1 | 4 |
Ceará | 0 | 1 | 3 |
Bahia | 0 | 1 | 1 |
Distrito Federal | 0 | 1 | 1 |
Espírito Santo | 0 | 0 | 1 |
Pará | 0 | 0 | 1 |
Por Região[]
Região | Títulos | Vices | Semifinais |
---|---|---|---|
Sudeste | 26 | 20 | 42 |
Sul | 9 | 11 | 15 |
Nordeste | 1 | 3 | 7 |
Centro-Oeste | 0 | 2 | 5 |
Norte | 0 | 0 | 1 |
Artilharia[]
Ano | Artilheiro | Clube | Gols |
---|---|---|---|
1989 | ![]() |
Atlético Mineiro | 7 |
1990 | ![]() |
Náutico | 7 |
1991 | ![]() |
Internacional | 6 |
1992 | ![]() |
Internacional | 9 |
1993 | ![]() |
Grêmio | 8 |
1994 | ![]() |
Internacional | 6 |
1995 | ![]() |
Flamengo | 7 |
1996 | ![]() |
Palmeiras | 8 |
1997 | ![]() |
Grêmio | 9 |
1998 | ![]() |
Flamengo | 7 |
1999 | ![]() |
Vitória | 8 |
![]() |
Flamengo | ||
2000 | ![]() |
Vitória | 10 |
2001 | ![]() |
Ponte Preta | 11 |
2002 | ![]() |
Corinthians | 13 |
2003 | ![]() |
Bahia | 9 |
2004 | ![]() |
Botafogo | 8 |
![]() |
15 de Novembro | ||
2005 | ![]() |
Cruzeiro | 14 |
2006 | ![]() |
Vasco da Gama | 7 |
2007 | ![]() |
Botafogo | 5 |
![]() |
Athltico Paranaense | ||
![]() |
Figueirense | ||
2008 | ![]() |
Vasco da Gama | 6 |
![]() |
Sport | ||
![]() |
Botafogo | ||
2009 | ![]() |
Internacional | 7 |
2010 | ![]() |
Santos | 11 |
2011 | ![]() |
Vasco da Gama | 5 |
![]() |
Avaí | ||
![]() |
Avaí | ||
![]() |
Palmeiras | ||
![]() |
Palmeiras | ||
2012 | ![]() |
São Paulo | 8 |
2013 | ![]() |
Flamengo | 8 |
2014 | ![]() |
Santos | 6 |
![]() |
Ceará | ||
![]() |
Santa Cruz | ||
2015 | ![]() |
Santos | 8 |
2016 | ![]() |
Vitória | 6 |
2017 | ![]() |
Goiás | 5 |
![]() |
Grêmio | ||
![]() |
Cruzeiro | ||
2018 | ![]() |
Santos | 4 |
![]() |
Vitória | ||
![]() |
Avaí | ||
2019 | ![]() |
Fluminense | 5 |
![]() |
Internacional | ||
![]() |
Santa Cruz | ||
2020 | ![]() |
São Paulo | 6 |
![]() |
CRB | ||
![]() |
Fluminense | ||
![]() |
América Mineiro | ||
2021 | ![]() |
Atlético Mineiro | 8 |
2022 | ![]() |
Fluminense | 5 |
![]() |
Corinthians | ||
2023 | ![]() |
Coritiba | 5 |
![]() |
Nova Mutum | ||
![]() |
Flamengo | ||
![]() |
Botafogo | ||
2024 | ![]() |
Vasco da Gama | 7 |
Todos os tempos[]
Abaixo, a lista dos maiores goleadores da história da Copa do Brasil ente 1989 e 24 de setembro de 2023 (em negrito ainda em atividade):
Pos | Jogador | Gols | Jogos | Média | Último clube na Copa do Brasil |
---|---|---|---|---|---|
1 | Fred | 37 | 54 | 0,68 | Fluminense |
2 | Romário | 36 | 45 | 0,8 | Vasco da Gama |
3 | Gabigol | 30 | 54 | 0,55 | Flamengo |
4 | Viola | 29 | 44 | 0,65 | Bahia |
4 | Oséas | 28 | 53 | 0,52 | Internacional |
Paulo Nunes | 28 | 58 | 0,48 | Corinthians | |
6 | Dodô | 26 | 48 | 0,54 | Vasco da Gama |
7 | Luís Fabiano | 25 | 30 | 0,83 | Vasco da Gama |
8 | Deivid | 24 | 34 | 0,7 | Flamengo |
Evair | 24 | 36 | 0,66 | Figueirense |
Maiores públicos[]
Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Copa do Brasil:
Nº | Público | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Ano |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 101 581 | Botafogo | 0–0 | Juventude | Maracanã | 27 de junho | 1999 |
2 | 95 125 | Flamengo | 2–2 | Grêmio | Maracanã | 22 de maio | 1997 |
3 | 85 841 | Cruzeiro | 2–1 | São Paulo | Mineirão | 9 de julho | 2000 |
4 | 85 414 | Cruzeiro | 0–0 | Flamengo | Mineirão | 5 de junho | 1996 |
5 | 81 310 | Cruzeiro | 3–1 | Flamengo | Mineirão | 11 de junho | 2003 |
6 | 80 000 | Corinthians | 1–3 | Grêmio | Morumbi | 17 de junho | 2001 |
7 | 76 207 | Internacional | 1–1 | Grêmio | Beira-Rio | 17 de novembro | 1992 |
8 | 74 253 | Flamengo | 1-1 | Corinthians | Maracanã | 19 de outubro | 2022 |
9 | 73 104 | Flamengo | 1–1 | Cruzeiro | Maracanã | 8 de junho | 2003 |
10 | 72 183 | Vasco da Gama | 1–1 | Corinthians | Maracanã | 27 de maio | 2009 |
Maiores goleadas[]
Estas são as maiores goleadas da história da Copa do Brasil:
Nº | Mandante | Placar | Visitante | Estádio | Data | Ano |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Atlético Mineiro | 11–0 | Caiçara | Independência | 28 de fevereiro | 1991 |
2 | São Paulo | 10–0 | Botafogo-PB | Morumbi | 28 de março | 2001 |
Santos | 10–0 | Naviraiense | Vila Belmiro | 10 de março | 2010 | |
4 | Internacional | 9–1 | Ji-Paraná | Beira-Rio | 6 de abril | 1993 |
São Paulo | 9–1 | 4 de Julho | Morumbi | 8 de junho | 2021 | |
6 | Flamengo | 8–0 | Kaburé | Gávea | 26 de abril | 1995 |
Sergipe | 0–8 | Palmeiras | Batistão | 28 de fevereiro | 1996 | |
Portuguesa | 8–0 | Kaburé | Canindé | 4 de março | 1997 | |
Vasco da Gama | 8–0 | Picos | São Januário | 10 de fevereiro | 1998 | |
Vasco da Gama | 0–8 | Bahia | General Sampaio | 15 de março | 2000 | |
Itabuna | 0-8 | Nova Iguaçu | Estádio Mário Pessoa | 28 de fevereiro | 2024 |
Participações[]
Os clubes que mais participaram da Copa do Brasil (de 1989 a 2024) por unidade federativa:
UF | Clube | Total
(1989-2021) |
---|---|---|
AC | Rio Branco | 22 |
AL | CSA | 20 |
AP | Santos-AP | 8 |
Ypiranga-AP | 8 | |
AM | Nacional-AM | 19 |
BA | Vitória | 33 |
CE | Ceará | 27 |
DF | Brasiliense | 16 |
ES | Desportiva Ferroviária | 9 |
GO | Goiás | 30 |
MA | Sampaio Corrêa | 27 |
MS | Operário-MS | 10 |
MT | Cuiabá | 13 |
MG | Atlético Mineiro | 33 |
PA | Remo | 31 |
PB | Botafogo-PB | 17 |
PR | Coritiba | 28 |
PE | Sport | 28 |
PI | River-PI | 13 |
RJ | Vasco da Gama | 31 |
RN | América de Natal | 25 |
RS | Grêmio | 29 |
RO | Ji-Paraná | 10 |
RR | São Raimundo-RR | 10 |
SP | Corinthians | 27 |
Palmeiras | 27 | |
SC | Criciúma | 22 |
SE | Sergipe | 19 |
TO | Palmas | 8 |
Por desempenho[]
Participantes com melhor desempenho de cada estado:
UF | Clube | Melhor desempenho |
---|---|---|
AC | Rio Branco-AC | Oitavas de final
3 vezes (1993, 1995 e 1997) |
AL | Corinthians-AL | Quartas de final
(2008) |
CSA | Quartas de final
(1992) | |
AP | São José-AP | Oitavas de final
(1994) |
AM | Nacional-AM | Oitavas de final
2 vezes (1995 e 2013) |
BA | Vitória | Vice-campeão
(2010) |
CE | Ceará | Vice-campeão
(1994) |
DF | Brasiliense | Vice-campeão
(2002) |
ES | Linhares EC | Semifinalista
(1994) |
GO | Goiás | Vice-campeão
(1990) |
MA | Sampaio Corrêa | Oitavas de final
(2019) |
MS | Comercial-MS | Quartas de final
(1994) |
MT | Cuiabá | Quartas de final
(2020) |
MG | Cruzeiro | Campeão6 vezes (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) |
PA | Remo | Semifinalista
(1991) |
PB | Treze | Quartas de final
(2005) |
PR | Athletico Paranaense | Campeão(2019) |
PE | Sport | Campeão(2008) |
PI | Flamengo-PI | Oitavas de final
(2001) |
RJ | Flamengo | Campeão5 vezes (1990, 2006, 2013, 2022 e 2024) |
RN | ABC | Quartas de final
(2014) |
América de Natal | Quartas de final
(2014) | |
Baraúnas | Quartas de final
(2005) | |
RS | Grêmio | Campeão5 vezes (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016) |
RO | Ariquemes | Oitavas de final
(1994) |
RR | Atlético Roraima | Segunda fase
(2003) |
SP | Palmeiras | Campeão4 vezes (1998, 2012, 2015 e 2020) |
SC | Criciúma | Campeão(1991) |
SE | Confiança | Oitavas de final
(2002) |
Sergipe | Oitavas de final
(1992) | |
TO | Palmas | Quartas de final
(2004) |
Ranking de pontos[]
A revista Placar listou os dez primeiros colocados do ranking (até a edição de 2015). O ranking abaixo já está incluso os jogos da edição de 2016. Durante muitos anos os times que estavam disputando a Libertadores não poderiam participar no mesmo ano da edição da Copa do Brasil, sendo assim, o seguinte ranking foi elaborado a partir do aproveitamento dos pontos disputados (% - AP), considerado mais realístico para retratar o desempenho dos times.
Última atualização: edição de 2015
Pos | Equipes | J | PD | PG | AP | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Flamengo | 163 | 489 | 330 | 67,5% | 97 | 39 | 27 | 305 | 157 | +148 |
2 | Palmeiras | 140 | 420 | 275 | 65,5% | 81 | 32 | 27 | 277 | 139 | +138 |
3 | Grêmio | 166 | 492 | 318 | 64,6% | 90 | 48 | 28 | 275 | 149 | +126 |
4 | Vasco da Gama | 168 | 504 | 314 | 62,3% | 87 | 55 | 28 | 307 | 180 | +127 |
5 | Corinthians | 133 | 399 | 242 | 60,7% | 71 | 29 | 33 | 234 | 131 | +103 |
6 | Fluminense | 127 | 381 | 230 | 60,4% | 65 | 35 | 27 | 226 | 141 | +85 |
7 | Cruzeiro | 134 | 402 | 242 | 60,2% | 69 | 35 | 30 | 267 | 135 | +132 |
8 | Atlético Mineiro | 148 | 444 | 253 | 57,0% | 74 | 31 | 43 | 300 | 179 | +121 |
9 | Internacional | 123 | 369 | 210 | 56,9% | 59 | 33 | 31 | 211 | 114 | +97 |
10 | Vitória | 143 | 429 | 218 | 50,8% | 60 | 38 | 45 | 227 | 170 | +57 |
Ver também[]
- Confederação Brasileira de Futebol
- Campeonato Brasileiro de Futebol
- Taça Brasil
- Copa do Brasil de Futebol Feminino
- Copa do Brasil de Futebol Sub-20
- Copa do Brasil de Futebol Sub-17
- Clubes Brasileiros
- Lista de campeões nacionais do futebol brasileiro
Bibliografia[]
- Livro O Almanaque do Futebol Brasileiro, por KLEIN, Marco Aurelio e AUDININO, Sergio Alfredo (1996).
- Livro Futebol Brasileiro 1894-2001, por KLEIN, Marco Aurelio (2001).
- Livro Enciclopédia do Futebol Brasileiro - volumes 1 e 2, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2001).
- Livro Mini-Enciclopédia do futebol brasileiro, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2002).
- Livro Anuário Placar 2003, Editora Abril.
- Livro Anuário Placar 2004, Editora Abril.
- Livro Os arquivos dos campeonatos brasileiros, por SANTIAGO JR, José Renato Sátiro, Ed. Panda Books (2006).
- Livro 20 anos da Copa do Brasil - de Kaburé a Cícero Ramalho, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2009).
- Livro Copa do Brasil: Kaburé, Cícero Ramalho e outras histórias, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2010).
- Revista Placar - 30 anos da Copa do Brasil, edição 1445 de novembro de 2018.